quinta-feira, 4 de março de 2010

Day to day life

Gosto de acordar e haver sempre música diferente em casa. Outra prova que estou quase budista. Normalmente eu sou o pesadelo de qualquer flatmate ruidoso. Não suporto ruído ou luz nenhuma quando estou a tentar adormecer. A minha sorte foi que sempre vivi com pessoas que se deitavam antes de mim. O que não é difícil se tivermos em atenção que quase nunca me deito antes das duas. Mas os rapazes aqui em casa estão sempre a ouvir música. E o Andrès está sempre a ouvir coisas novas. Giras e estranhas.

Gosto dos rapazes gays lá do trabalho, enérgicos e aloucados a deitar olho a tudo quanto é homem que lá entra. Tem várias vantagens, desde logo o facto de poderes conversar com as miúdas da maneira mais escandalosa e ainda assim ficares quase corada com os seus comentários. E eu estava habituada a ser totalmente desbocada no office de coimbra. Apesar de rodeada de heterossexuais, as miúdas do HP Coimbra palreavam como se eles fossem também gajas, para infelicidade do Marco, que tinha a capacidade de se fazer invisível quando a conversa roçava o obsceno. Mas isto aqui é outro nível. Tens acesso a informações impensáveis num outro contexto, o que faz com que, durante uns tempos não consigas olhar direito para determinados colegas de trabalho sem ficares embaraçada. Nestas andanças descobri que o nosso boss dos bosses, que faz todas as mulheres dos HP Ibéria suspirar, o maravilhoso Nick, é abençoado em todos, todos os sentidos. E olhem que sem esta informação já me custava não fazer figura de parva quando o via...

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