quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Montanha Russa

Tem sido a loucura, do melhor ao pior. Para deixar o pior para trás pode-se dizer que passei a noite de sábado a vomitar porque ao que parece tive uma paragem de digestão. Pelo meio mal me podia mexer, totalmente fraca e a tremer de frio como varas verdes!Indescritível No entretanto o trabalho continua do ligeirinho ao acelerado, nos 3 primeiros dias a atender 3 inscrições (não perdi o jeito!), rodeada, senão mesmo engolida, por gays por todos os lados. Salva-se o interessante argentino que toca saxofone e estuda jazz como hobbie e a quem os olhos brilham quando fala de Astor Piazzola...sim, meninas, parece tudo o que eu quereria e mais alguma coisa!
O fim de semana com a Ana foi excelente, até àquele ponto em que começaram as minhas andanças entre a cama e a casa de banho!Depois tenho de meter as fotos. Descobrimos um bar discoteca bem fixe (Guru) e no qual não há consumo mínimo (Milagre!) e regressei ao meu mui adorado Jamboree em que pagas 10 euros só por entrar e mais 10 por uma vodka com red bull. Mas muitíssimo bem servida, devo admitir. E vale bem a pena, isto vos digo. Este bar discoteca é um clássico da cidade, faz agora 50 anos. No início da noite tem umas jam sessons com jazz e depois num piso passa rock e pop anos 70,80,90 e no outro piso, para minha gritante felicidade, só passa hip-hop e outros que tais. Exactamente o som que gosto de dançar. Isto já bastava para me fazer delirar, isso e o facto de voltar a ver heterossexuais a fazerem-se a mim (quando andas rodeada de gays, começas a sentir falta - aliás agora quando vejo um tipo giro já assumo que é gay). Mas num momento em que nos fomos sentar demos com um pequeno grupo, num canto a dançar na deles sem dar nas vistas. E parecia coisa de filme. Sabem aquelas cenas tipo o filme Step Up 2? Com malta a mexer-se como se fosse feita de borracha e com um sentido de ritmo e controle corporal para lá do possível?Pois, foi isso que vimos, mas sem tirar nem pôr, não estou a exagerar nem um bocadinho!Pensei, como é que é possível, então malta a dançar assim há por aí aos trambolhões? Quando ganhei coragem para meter conversa com a miúda do grupo (Lua, de Luana, metade porto-riquenha,metade brasileira) descobri que não era bem assim. Tratavam-se de profissionais, todos eles - ela de reagatton, um de break dance, e segundo ela ali estava um argentino que era o melhor dançarino de espanha e um neozelandês que era um dos melhores do mundo!Meti também conversa com este, da maior simplicidade, vivia na suiça e ía partir esta semana para Chicago para um contrato de 3 anos numa companhia de dança. A Lua disse-me que a malta costumava treinar no centro cívico de Les Corts e que quando eu quisesse ver que lhe ligasse e combinasse com ela. Também outro, quando me estava a vir embora me deu o cartão para o adicionar no facebook. Ao virmos embora acenei-lhes e fiz-lhes pequenas gestos venerantes a brincar, olhando sobretudo para o neozelandês.E esta malta inacreditavelmente terra a terra respondeu-nos com simpáticas vénias!!!E se em todo este tempo, eu tinha levado a máquina para filmar?Pois concerteza que não.Como em qualquer momento verdadeiramente mágico que tenhas a felicidade de testemunhar:)

2 comentários:

  1. Então e mais novidades? O blog já se foi..?
    Ass: Mia

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  2. oh amiga... saudades... estou mesmo a pensar em te visitar;) nunca estas pelo msn?? ou sera que nao tenho o teu endereço certo?? Beijo grandalhao e um abraço bem Froufinho!!!!!!

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